sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Internet: onde público e privado se encontram


Cresce a cada dia o número de usuários e o acesso doméstico, consequentemente o acréscimo de horas de acesso ao world wide web, o WWW. E a tendência é seguir crescendo rapidamente. E com este crescimento, aumenta também a preocupação com a privacidade na mesma. Isto inclui desde programas espiões que roubam senhas bancárias de quem utiliza o serviço de homebanking, pessoas mal intencionadas em chat e bate-papos online, programas que roubam dados pessoais através de emails respondidos – os phishings, como forma de descobrirem o perfil de consumo do usuário.
Por outro lado, cresce a preocupação de pais e educadores com o uso destas ferramentas de comunicação. Inegável as possibilidades de aprendizagens em qualquer nível que a internet favorece. No entanto, cabe aos adultos e pais orientar as gerações que estão vindo. Por exemplo, qual é o papel de um adulto ao saber que uma adolescente de 13 anos colocou fotos sensuais em seu Orkut? Esta mesma adolescente saberá reagir com a abordagem de um homem mais velho ou mesmo há um garoto de sua idade? Pode-se fazer um paralelo entre o mundo real quando uma jovem de 25 anos sabe o que esperar das iniciativas masculinas se for vestida sensualmente a uma festa. E a nossa adolescente vai aprender isso sozinha? Não é aconselhável. O risco pode ser a moça ficar redonda se os pais e os adultos não forem um pouco “quadrados”, por exemplo. Naturalmente, estou utilizando um argumento extremo, embora sempre se ouça alguma história de adolescente que “achava que isso não ia acontecer comigo”. Muita presunção. Isso vale tanto para as meninas quanto aos meninos, afinal, ambos têm “participação nos lucros”.
Importa afirmar que os adultos devem saber o que seus filhos fazem na internet sim, e sem medo de serem chamados de autoritários ou qualquer coisa nesse sentido. É o mesmo que saber com quem andam na rua. Afinal, a internet também é um espaço de circulação. Cabe aos pais e responsáveis, seja em casa ou em escolas, restringirem o acesso a determinados sites e a instalação de programas que possam deixar os jovens expostos a pessoas e conteúdos mal intencionados. Geralmente, as lojas especializadas em informática e a própria rede oferecem informações de como se restringir o acesso a determinados conteúdos. Mas nada como um bom bate-papo sobre o que seu filho/a sabe sobre como se proteger e dos riscos que a internet pode oferecer. Da mesma forma que a rua pode oferecer riscos. Educar ainda é a melhor escolha.

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