segunda-feira, 15 de junho de 2009

Os desígnios do amor….


Dia dos namorados. Data especial para oferecer uma atenção extra aquela pessoa única. Hoje essa é uma data em que a troca mútua de recados de amor em forma de objetos simbólicos acontece. Mas desde tempos remotos que datam da Grécia Antiga os homens e mulheres tem-se perguntado sobre o sentido do amor. Muito já se escreveu e se discutiu sobre o tema. O dramaturgo grego Aristófanes (c. 447 a.C à 385 a.C) na obra O Simpósio:
Os primeiros entes humanos eram fruto da obra de Deuses jovens e eternamente belos. Foram, assim mesmo, construídos de forma diversa dos seus criadores: redondos, completos e integrais. Mas tinham duas caras... Foi quanto bastou, aliás, para que as divindades temessem ser passados para «uma segunda classe de seres», a partir do poder de controle próprio e, por tal fato mesquinho, os Deuses cortaram os primeiros seres ao meio. Cada ser humano passou a possuir uma só cara e pares de membros robustos.
Nesta época mítica, homens e mulheres formavam uma única entidade, extremamente poderosa, que as divindades gregas sentiram-se ameaçadas. Assim, o que deviam os deuses fazer para punir com a morte esses ousados? A morte é um castigo excessivo, e definitivo. Zeus, o deus máximo da mitologia grega opta: divide os andróginos em dois. Eles se mantém vivos, mas as metades ficaram por se encontrar, com a esperança de que este ato devolva-lhe a antiga força. É o castigo, mas, vindo de um deus, denota paixão. É por isso que a atração daqueles que se amam é inevitável, extasiante e irresistível.
Esta é uma versão do que a paixão e o amor podem ser para as pessoas. Paixões podem ir e vir, mas o que é certo é que elas são capazes de proporcionar sentido a vida. Seja com mais de uma pessoa ao longo da vida, seja se apaixonando várias e de diferentes maneiras pela mesma pessoa. Um ótimo final de semana!

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